quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Empresas e Contadores, combinação de um composto unisônico


“A leitura e entendimento do presente artigo exigem uma educação globalizada. Na ocorrência da leitura por um néscio, poderá levá-lo á ações inapropriadas”.(O autor)

O cenário econômico vislumbra uma posição vantajosa em face da situação desse cenário no mercado externo e interno, alavancado pelas projeções de projetos que hão de viabilizar maior injeção de investimento na economia nacional.
É bem verdade que a adequação internacional e as inovações tributárias exigem uma transparência e controle interno inigualável, mas devemos entender que a sustentabilidade e a continuidade de empresas e profissionais de contabilidade derivam de sua irmandade.
Quaisquer ações ou estratégias que possam nebular essas propriedades porão em RISCO o capital investido e a responsabilidade desses profissionais.
As empresas de todos os portes devem demonstrar maior transparência em suas demonstrações contábeis e financeiras, pois o momento assim exige. Somente navegaremos em brandas águas se houver ações corretivas que busquem essa característica. O investidor sabe que o momento é incomum e quão mais veracidade dos fatos da gestão empresarial for mensurado, maior confiança e legitimidade do seu Diagnóstico Empresarial e do PES – Planejamento Estratégico Sustentável acontecem.
Podemos afirmar com clarividência que todas as crises, sejam financeiras ou econômicas, derivam da ausência de transparência na mensuração dos fatos da gestão empresarial, e o sistema econômico só poderá dar a sustentação necessária se tiver uma base real e legal.
O momento econômico exige uma postura atípica e cautelar e a contratação de profissionais deve ter uma melhor avaliação, principalmente se o contratado tem outros valores que lhos possam qualificar, tais como ARTIGOS (técnicos ou científicos em sua área de atuação), se têm livros publicados, se leciona em educação universitária, se palestra em sua área, se tem projetos que o notabilize, se tem cursos profissionalizantes para qualificação de gestores, e demais.
Se já contratado, PEGUNTE-SE:
a.     Quais os feitos que agregaram valor a sua gestão;
b.     Elabora um Diagnóstico Empresarial regularmente;
c.      Elabora um PES – Planejamento Estratégico Sustentável;
d.     Contribui para um melhor Controle Interno da gestão;
e.     Oferece análise comparativa dos Demonstrativos Contábeis com os controles de sua gestão.
f.        Quais estratégias legais foram sugeridas à sua gestão.
A particularidade do momento exige uma postura comprometida com os resultados e a redução de riscos, pois as ameaças estão se concretizando e sua inércia poderá resultar em catástrofe.
Lembre-se, não é o animal mais forte ou mesmo o mais inteligente que poderá sobreviver ás ameaças que se aproximam e sim aquele que mais rápido se adequar as circunstâncias necessárias.
Lamento por aqueles que não têm a oportunidade da leitura e entendimentos dos meus artigos, pois serão os primeiros a sentir na pela essa inépcia, mas devemos entender que isso é o sistema econômico, onde alguns devem perder, para a sustentabilidade e continuidade dos demais.
A voracidade da política fiscal e tributária, os fatores derivativos das crises econômicas e financeiras, os efeitos das soluções de contenção desses agravos deixam sociedade e empresa á deriva a um passo da linha tênue, que tangencia a curva que separa os fracassados e os sobreviventes.
As médias e grandes empresas têm reservas para sua sustentabilidade, as micros e pequenas hão de sofrer com esse esforço, pois representam a base da pirâmide que se quantifica e pouco se qualifica.
Agora podemos entender como o sistema econômico se alimenta e se recupera, pois sempre haverá aqueles que pagarão por sua incompetência.
O grande problema é sabermos que preço você está propenso a pagar.
É inegável, mas a solução mais inteligente no momento é a SINCRONIA RACIONAL na união de profissionais que possam agregar valor ao empreendimento.
Aquelas estratégias fúteis e débeis em sonegar tributos e custos trabalhistas, incinerar a empresa, omitir faturamento, e demais fantasias, são facilmente identificáveis, e sua única saída é a transparência e a profissionalização de sua gestão, caso contrário poderá utilizar o epitáfio “Aqui jaz um empreendimento”.
Elenito Elias da Costa - Contador, Auditor, Consultor, Analista Econômico Financeiro, Professor Universitário, Professor Avaliador do MEC

Fonte: Jornal Contábil


Esta matéria é uma contribuição do Profº. Flávio Dantas, docente dos cursos de Ciências Contábeis da FAINOR e UESB, e também, orientador/componente do Grupo de Pesquisas e Estudos Contábeis - Graciliano Ramos

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