Há alguns dias que o clickcontábeis da
ênfase, em suas publicações, à importância da informação gerencial contábil. Reconhecendo
a importância desta, no contexto da eficiência empresarial
alimentada por informações fiéis e precisas, corroboramos nossa intenção em
viabilizar a difusão de informações concernentes a esse tema.
Para as empresas que não dispões de eficientes sistemas de
controle de custos, estoques, etc uma grande arma aliada a eficácia gerencial
está atrelada ao controle efetivo de uma grande arma gerencial dentro da
empresa, que é o controle do Fluxo de Caixa. E mais uma vez, sob a influência das
ricas e referenciais aulas de análises de balanços do prof. Flávio
Dantas, trago aos leitores e seguidores do clickcontábeis essa matéria
superinteressante e relevante para o tema.
[Flávio Dantas]: “Mesmo
não havendo um sistema de custos eficiente ou minimamente confiável, o
administrador, pode, através do controle dos fluxos de caixa, com pulso firme,
ter um norte eficaz na obtenção de informações relevantes para o gerenciamento
da empresa”.
6 Dicas para um Fluxo de Caixa
Eficaz
Saiba como fazer do fluxo
de caixa um elemento de gestão e planejamento do seu dia a dia.
Aquelas empresas que decidem adotar o fluxo de
caixa no seu dia a dia, geralmente o tem mais como um instrumento de
acompanhamento dos pagamentos e recebimentos no curto prazo do que como um
instrumento de gestão.
Um fluxo de caixa eficiente, além de considerar
as saídas de caixa, seja para as despesas do dia a dia, seja para realização
dos investimentos, aquisição de ativos, estoques, contratação de pessoas,
entradas de caixa etc., deve estar alinhado com o Orçamento e o Plano de
Negócios da empresa, e contemplar uma visão de médio e longo prazo.
Aqui vão algumas dicas para a elaboração de um
fluxo de caixa eficaz:
Inventário.Faça um levantamento
de todas suas despesas e receitas, atuais e futuras, planos de investimento e
expansão, preferencialmente alinhado com seu Plano de Negócios, e os organize
por natureza: operacional, não operacional e investimentos.
Horizonte.O ideal é que o Fluxo
de caixa contemple um horizonte correspondente ao ciclo operacional da Empresa.
Geralmente este ciclo compreende o período de um ano, mas atividades de ciclo
mais longo exigirão um horizonte maior. Empresas que trabalham com encomenda ou
por safra, por exemplo, devem considerar o tempo médio da encomenda ou safra
como seu ciclo operacional.
Detalhamento.Geralmente, para o
primeiro ciclo operacional, é feito um nível de abertura das despesas, receitas
e investimentos bem detalhado. A partir daí, e até o horizonte definido pelo
Orçamento e Plano de Negócios, geralmente de 3 a 5 anos, estes itens são
agrupados.
Atualização.Assim como todos os
outros instrumentos de gestão, Orçamento e Plano de Negócios, o fluxo de caixa
deve ser atualizado periodicamente. O horizonte de um ciclo operacional deve
ser atualizado mensalmente, enquanto que para os demais períodos, a atualização
deve ser efetuada concomitantemente à revisão do Orçamento e Plano de Negócios.
Conservadorismo.Evite otimismo
nas previsões das entradas e receitas. Um bom fluxo de caixa deve considerar o
fato de que alguns clientes não pagarão na data do vencimento ou mesmo que
alguns não efetuarão o pagamento, exigindo a necessidade da aplicação de um
percentual de perdas sobre as entradas.
Acompanhamento.Antecipe-se a
eventos operacionais que impactam o seu fluxo de caixa, atraso na inauguração
de uma nova linha de produção, perda de um cliente, para que você possa atuar
de forma pró ativa no seu fluxo de pagamentos. Desta forma, você poderá
negociar com alguns fornecedores a postergação de vencimentos, ou mesmo a
contratação de um empréstimo com taxas de juros mais atrativas do que ficar com
a conta negativa no banco.
E lembre-se, tenha no fluxo de caixa um elemento
de gestão e planejamento do seu dia a dia.
Paulo Sérgio Dortas é sócio de Strategic Growth Markets (SGM)
da Ernst &
Young Terco.
Fonte: EndeavorBrasil.
Matéria postada por Werley Novais, membro do Grupo de Pesquisas e Estudos Contábeis Graciliano Ramos GPEC-GR.
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